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2.2.3 Suporte a SELinux

O Guix inclui um arquivo de políticas do SELinux em etc/guix-daemon.cil que pode ser instalado em um sistema em que o SELinux está ativado, para rotular os arquivos do Guix e especificar o comportamento esperado do daemon. Como o Guix System não fornece uma política básica do SELinux, a política do daemon não pode ser usada no Guix System.

2.2.3.1 Instalando a política do SELinux

Nota: O script de instalação binária guix-install.sh se oferece para executar as etapas abaixo para você (veja Instalação de binários).

Para instalar a política, execute esse comando como root:

semodule -i /var/guix/profiles/per-user/root/current-guix/share/selinux/guix-daemon.cil

Então, como root, renomeie o sistema de arquivos, possivelmente depois de torná-lo gravável:

mount -o remount,rw /gnu/store
restorecon -R /gnu /var/guix

Neste ponto, você pode iniciar ou reiniciar guix-daemon; em uma distribuição que usa systemd como seu gerenciador de serviços, você pode fazer isso com:

systemctl restart guix-daemon

Depois que a política é instalada, o sistema de arquivos foi rotulado novamente e o daemon foi reiniciado, ele deve estar em execução no contexto guix_daemon_t. Você pode confirmar isso com o seguinte comando:

ps -Zax | grep guix-daemon

Monitore os arquivos de log do SELinux enquanto executa um comando como guix build hello para se convencer de que o SELinux permite todas as operações necessárias.

2.2.3.2 Limitações

Esta política não é perfeita. Aqui está uma lista de limitações ou peculiaridades que devem ser consideradas ao implementar a política SELinux fornecida para o daemon Guix.

  1. guix_daemon_socket_t isn’t actually used. None of the socket operations involve contexts that have anything to do with guix_daemon_socket_t. It doesn’t hurt to have this unused label, but it would be preferable to define socket rules for only this label.
  2. guix gc cannot access arbitrary links to profiles. By design, the file label of the destination of a symlink is independent of the file label of the link itself. Although all profiles under $localstatedir are labelled, the links to these profiles inherit the label of the directory they are in. For links in the user’s home directory this will be user_home_t. But for links from the root user’s home directory, or /tmp, or the HTTP server’s working directory, etc, this won’t work. guix gc would be prevented from reading and following these links.
  3. O recurso do daemon de escutar conexões TCP pode não funcionar mais. Isso pode exigir regras extras, porque o SELinux trata os soquetes de rede de maneira diferente dos arquivos.
  4. Atualmente, todos os arquivos com um nome correspondente à expressão regular /gnu/store/.+-(guix-.+|profile)/bin/guix-daemon recebem o rótulo guix_daemon_exec_t; isso significa que qualquer arquivo com esse nome em qualquer perfil poderá ser executado no domínio de guix_daemon_t. Isto não é o ideal. Um invasor pode criar um pacote que forneça esse executável e convencer um usuário a instalar e executá-lo, o que o eleva ao domínio de guix_daemon_t. Nesse ponto, o SELinux não poderia impedir o acesso a arquivos permitidos para processos nesse domínio.

    Você precisará renomear o diretório store após todas as atualizações para guix-daemon, como após executar guix pull. Supondo que o store esteja em /gnu, você pode fazer isso com restorecon -vR /gnu, ou por outros meios fornecidos pelo seu sistema operacional.

    Poderíamos gerar uma política muito mais restritiva no momento da instalação, para que apenas o nome do arquivo exato do executável guix-daemon atualmente instalado seja rotulado com guix_daemon_exec_t, em vez de usar um amplo expressão regular. A desvantagem é que o root precisaria instalar ou atualizar a política no momento da instalação sempre que o pacote Guix que fornece o executável guix-daemon em execução efetiva for atualizado.


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